Guia da cidade - PIMENTA BUENO


Detalhes da cidade: PIMENTA BUENO-RO


  • Cidade: PIMENTA BUENO - Estado: RO
  • DDD: 69
  • Região: Vilhena
  • População: 36.660 habitantes (Homens: 47% / Mulheres: 46%)
  • Homens: 17.202
  • Mulheres: 16.939
  • Total de domicílios: 10.130
  • Distância da capital (em km): 438
  • Área (km²): 62.411
  • Densidade demográfica: 55
  • Frota de veículos: 16.894
  • Indústrias: 474
  • Serviços: 1.153
  • Agronegócios: 39
  • Comércio: 1.067
  • Número de empresas: 2.733
  • Serviços de saúde: 35
  • Agências bancárias: 3
  • Educação: 38
  • Administração pública: 5
  • Atividades financeiras: 21
  • Correios e telecomunicações: 4
  • Transportes: 94
  • Alojamento: 14
  • Alimentação: 197
  • Comércio e reparo de veículos: 162
  • Serviços em geral: 580
  • Indústria extrativa: 11
  • Construção: 83
  • Reciclagem: 2
  • Eletricidade, gás e água: 6
  • Indústrias em geral: 372
  • Comércio atacadista: 142
  • Comércio varejista: 925


  • "Estávamos a 11 de outubro (1909) a 18º e 7' ao Ocidente do Rio de Janeiro, no paralelo de 11º 49' e 15", distantes 354 quilometros de Juruena. Descobrimos aí um rio que denominei Pimenta Bueno - reconhecemos mais tarde que suas cabeceiras..." ("Rondon Conta sua Vida", de 1969, Pág. 294, de Esther de Viveiros).

    Segundo E. Roquete Pinto, em seu livro "Rondônia", 4ª edição, de 1938, pag. 58, "o nome foi dado em homenagem a quem a corografia de Mato Grosso deve linas magistrais".

    O ria descoberto por Rondon era conhecido pelos índios como Apidiá ou Apediá e segundo Emanuel Pontes Pinto, em seu livro "Caiari", de 1986, pag. 183, Rondon batizou esse rio em homenagem ao Dr. José Antônio Pimenta Bueno, Marquês de São Vicente, Presidente da Província de Mato Grosso (1835 a 1836), nomeado pelo Imperador D. Pedro I em 05 de novembro de 1835.

    Em 1912 quando Rondon retornou construindo a linha telegráfica que ligaria o Mato Grosso ao Amazonas, implantou uma estação telegráfica na confluência do Rio Apidiá, denominado por ele de Pimenta Bueno, com o Rio Barão de Melgaço ou Comemoração de Floriano, nomeando como telegrafista e guarda-fios Durval Lebre. A estação telegráfica recebeu o nome de Pimenta Bueno, núcleo embrionário da futura cidade.

    Esron Penha de Menezes em seu livro II "Retalhos para a História de Rondônia", págs. 135 e 136, afirma que Nilo Póvoas em seu livro "Galeria dos Varões Ilustres de Mato Grosso", Volume I, Edição de 1977, escreveu que o Cel. Rondon batizou por "Pimenta Bueno" uma das estações telegráficas por ele implantada na região de "Rondônia", em homenagem a Francisco Antônio Pimenta Bueno, filho do Dr. José Antônio Pimenta Bueno, Marquês de São Vicente, que foi Presidente da Província do Amazonas e elaborou a Carta da Província de Mato Grosso, palmilhando o vasto sertão matogrossense.

    Com as duas versões postas fica a dúvida se realmente o Cel. Rondon quis homenagear o pai, Marquês de São Vicente, dando o seu nome ao rio ou se homenageou o filho dando o seu nome a estação telegráfica.

    A localidade de Pimenta Bueno que sofreu exuberante crescimento populacional, a partir do final da década de sessenta e início da de setenta, por causa da implantação dos projetos de colonização em Rondônia, foi elevada à categoria de subdistrito do Distrito de Rondônia (hoje Ji-paraná) do Município de Porto Velho, através do decreto nº 565, de 01 de abril de 1969.

    O município com o mesmo nome, foi criado através do artigo 47 da lei nº 6.448, de 11 de outubro de 1977, assinada pelo Presidente da República Ernesto Geisel, com área desmembrada do Município de Porto Velho.

    Gentílico: pimenta-buenense.

    Fonte: TOPONÍMIA DE RONDONIA(REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA/VOLUME/57).

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