Guia da cidade - CEARA-MIRIM


Detalhes da cidade: CEARA-MIRIM-RN


  • Cidade: CEARA-MIRIM - Estado: RN
  • DDD: 84
  • Região: Macaíba
  • População: 73.497 habitantes (Homens: 47% / Mulheres: 47%)
  • Homens: 34.183
  • Mulheres: 34.839
  • Total de domicílios: 17.513
  • Distância da capital (em km): 30
  • Área (km²): 7.397
  • Densidade demográfica: 933
  • Frota de veículos: 11.038
  • Indústrias: 303
  • Serviços: 830
  • Agronegócios: 58
  • Comércio: 886
  • Número de empresas: 2.077
  • Serviços de saúde: 33
  • Agências bancárias: 2
  • Educação: 47
  • Administração pública: 4
  • Atividades financeiras: 47
  • Correios e telecomunicações: 3
  • Transportes: 51
  • Alojamento: 13
  • Alimentação: 97
  • Comércio e reparo de veículos: 107
  • Serviços em geral: 426
  • Indústria extrativa: 12
  • Construção: 96
  • Reciclagem: 2
  • Eletricidade, gás e água: 1
  • Indústrias em geral: 192
  • Comércio atacadista: 51
  • Comércio varejista: 835


  • Ceará-Mirim Rio Grande do Norte - RN

    Histórico

    A história da povoação do Ceará Mirim está ligada aos índios Potiguares que viviam às margens do rio Pequeno depois chamado rio Ceará Mirim, que de maneira clandestina comercializavam o pau-brasil com os franceses e os espanhóis, recebendo em troca especiarias e, por último com os portugueses, seus colonizadores. O pau-brasil existente em quantidade na região era transportado através de um rudimentar sistema de navegação aproveitando as águas do rio Gramoré.

    Os portugueses, juntamente com Antônio Felipe Camarão, o famoso índio Poty, que chefiava a tribo dos Potiguares tomaram a iniciativa no sentido de organizarem um povoamento. Fundaram um convento na aldeia do Guajiru, e numa área de terra concedida aos padres da Companhia de Jesus, construíram uma igreja, um prédio destinado a cadeia e a câmara municipal. Com o trabalho desenvolvido na organização do povoado, os padres conquistaram a estima dos índio de Guajiru.

    Os índios estavam satisfeitos com os padres jesuítas, os colonizadores portugueses não, pois queriam as terras férteis do vale e para isso procuraram afastar do caminho a presença incômoda e ética dos jesuítas. Com o afastamento dos jesuítas, os colonizadores portugueses passaram a administrar sem a presença do elemento religioso e sem qualquer tipo de fiscalização. Uma Carta Régia do Marquês de Pombal proibiu sumariamente, sem qualquer motivo nem explicação, a participação de jesuítas na organização administrativa e de ensino do povoado.

    Com o afastamento dos jesuítas, os índios pressionados pelos colonizadores acabaramnegociando suas terras com estranhos. Nessa época, chegaram os negros vindos da África, e com eles começava o trabalho cativo e formação dos engenhos de cana-de-açúcar, que vieram a comandar a economia e a história do vale do Ceará-Mirim. Nascia, assim, uma civilização própria com base nos senhores de engenho, conscientes do domínio econômico que exerciam, e de uma fidalguia poderosa e elegante. Era o final do século XIX, o vale prosperava e crescia com a produção canavieira.

    Por algum tempo conservou-se um núcleo de ostentação e luxo. Surgiram os bailes aristocratas, as carruagens forradas com seda e as festas ricas e pomposas. Esses traços que marcaram uma Era caracterizaram, no tempo, a etapa patriarcal e escravocrata do açúcar.

    Gentílico: ceará-minirense

    Formação Administrativa

    Elevado à categoria de vila com a denominação de Extremoz, por alvará de 06-06-1755, desmembrado de Natal. Sede na povoação de Extremoz. Instalado em 03-05-1760.

    Pela resolução provincial nº 321, de 18-08-1855, a sede de Extremoz foi transferida para a povoação de Boca da Mata com a denominação de Ceará-Mirim.

    Elevado à condição de cidade com a denominação de Ceará-Mirim, pela resolução provincial nº 837, de 09-06-1882

    Pela lei municipal nº 2, de 30-11-1892, são criados os distritos de Capela, Extremoz e Murú e anexado ao município de Ceará-Mirim.

    Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município é constituído

    do distrito sede. Não figurando os distritos de Capela, Extremoz e Murú. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

    Transferência de Sede

    Extremoz para Ceará-Mirim alterado, pela resolução provincial nº 321, de 18-08-1855.

    Fonte: IBGE

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