Guia da cidade - PONTA GROSSA


Detalhes da cidade: PONTA GROSSA-PR


  • Cidade: PONTA GROSSA - Estado: PR
  • DDD: 42
  • Região: Ponta Grossa
  • População: 351.736 habitantes (Homens: 44% / Mulheres: 46%)
  • Homens: 154.208
  • Mulheres: 163.262
  • Total de domicílios: 96.616
  • Distância da capital (em km): 97
  • Área (km²): 20.675
  • Densidade demográfica: 1.535
  • Frota de veículos: 159.142
  • Indústrias: 3.569
  • Serviços: 12.562
  • Agronegócios: 254
  • Comércio: 12.534
  • Número de empresas: 28.919
  • Serviços de saúde: 550
  • Agências bancárias: 33
  • Educação: 365
  • Administração pública: 37
  • Atividades financeiras: 206
  • Correios e telecomunicações: 86
  • Transportes: 1.573
  • Alojamento: 82
  • Alimentação: 1.878
  • Comércio e reparo de veículos: 2.351
  • Serviços em geral: 5.401
  • Indústria extrativa: 63
  • Construção: 1.236
  • Reciclagem: 29
  • Eletricidade, gás e água: 10
  • Indústrias em geral: 2.231
  • Comércio atacadista: 1.643
  • Comércio varejista: 10.891


  • PONTA GROSSA PARANÁ Monografia - nº 433 (3.a edição) Ano: 1969

    ASPECTOS HISTÓRICOS

    As primeiras incursões de civilizados no território em que se situa atualmente o Município de Ponta Grossa teriam sido a da bandeira de Aleixo Garcia, em 1526, e a de Pero Lôbo e Francisco Chaves, em 1531. Em 1541, Álvares Nuñes Cabeza de Vacca, a caminho de Assunção, percorreu os Campos Gerais e tomou contato com os silvícolas que habitavam as margens do Tibagi. Onze anos mais tarde, Ulrich Schniedel, com quatro soldados alemães e vinte índios paraguaios, atravessava essas paragens vindo de Assunção para São Vicente. Mas só em princípios do século XVIII teve início o povoamento, quando alguns paulistas, atraídos pela beleza da região e excelência das pastagens, estabeleceram suas fazendas de criação próximo aos rios Verde e Pitangui. O pioneiro teria sido o Capitão-Mor Pedro Taques de Almeida, que, tendo obtido a sesmaria da Conceição, aí construiu os primeiros currais, que passaram depois a pertencer a seu filho, o Capitão-Mor José de Góis e Morais.

    Logo após, o Tenente-Coronel Domingos Teixeira de Azevedo fundou as fazendas de Santana de Itaiacoca e Botuquara. Os jesuítas, com a doação dos campos de Pitangui, erigiram uma capela sob a invocação de Santa Bárbara do Pitangui e iniciaram uma povoação, que progrediu até a época em que foram expulsos, entrando em decadência desde que as terras passaram para o domínio dos beneditinos do convento de Santos.

    Então começaram a surgir propriedades que serviam de pouso às tropas que do Sul se destinavam a São Paulo, principalmente à grande feira de Sorocaba. Construíram os tropeiros um tôsco barracão, a que denominaram "casa-de-telhas", onde eram ministrados sacramentos e celebradas festas religiosas.

    Prevendo o futuro da região, o Sargento-Mor Miguel da Rocha Ferreira Carvalhais propôs a fundação de um povoado. Sua proposta foi aceita, só divergindo as opiniões quanto à sede da povoação. Carvalhais então sugeriu a intervenção oracular de um casal de pombos, o qual, solto com uma laçada encarnada nos pés, veio pousar em uma cruz de madeira existente no alto do outeiro onde hoje se situa a catedral. Esse local, devido talvez à vegetação densa que o cobria, era chamado de Ponta Grossa .

    O novo povoado tomou o nome de Estrela, mas a 15 de setembro de 1823 foi criada a freguesia, com a denominação de Ponta Grossa e sob a invocação de Santana. Foi elevada a Vila e a Município a 7 de abril de 1855. A 15 de abril de 1871, foi alterado seu nome para Pitangui, mas voltou a chamar-se Ponta Grossa a 5 de abril de 1872.

    Em 1878, teve início a colonização russo-alemã, sob o patrocínio do Presidente Lamenha Lins,chegaram a Ponta Grossa 2381 russos-alemães que se estabeleceram na colõnia Octávio subdividida em 17 núcleos. A partir daí outros grupos foram chegando á cidade e a ela se integrando. Entre os de maior inportância estão os alemães, russos, austríacos, italianos, sírios e portugueses.

    A importância da cidade provém em grande parte de sua localização estratégica: entroncamento rodo-ferroviário do interior do estado ligando as principais regiões econômicas e os centros políticos.

    Em 1894, os trilhos da estrada de ferro vindos de Paranaguá atingiam a cidade. Em 1899 inaugurou-se a estrada de ferro São Paulo - Rio Grande com oficinas de manutenção em Ponta Grossa. Esta situação de entroncamento ferroviário fez com que Ponta Grossa no inicio do século XX atraisse grandes engenhos de erva-mate, além de olarias, beneficiamento de couro e madeira.

    Formação Administrativa

    A freguesia e o distrito foram criados por Alvará de 15 de setembro de 1823 e sob a invocação de Nossa Senhora de Santana. A Lei provincial n.° 34, de 7 de abril de 1855, elevou-a à categoria de Vila e Município, ocorrendo sua instalação a 6 de dezembro do mesmo ano.

    A Lei provincial n.° 82, de 24 de março de 1862 conferiu-lhe foros de Cidade. A Lei n.° 281, de 15 de abril de 1871, alterou seu nome para Pitangui. Os legisladores reconsideraram o seu ato através da Lei n.° 309, de 5 de abril de 1872, pela qual voltou a denominar-se Ponta Grossa.

    Originàriamente com um só distrito, no Censo de 1920 aparece com 2: Ponta Grossa (sede) e Itaiacoca (mais tarde Cerrado). Em 1938 (Decreto-lei estadual n.° 6.667, de 31 de março) aparece com mais um - o de Conchas (mais tarde Uvaia). Em virtude do Decreto-lei n.° 199, de 30 de dezembro de 1943, o seu território é acrescido de terras do Município de Castro e pelo de n.° 3.315, de 11 de setembro de 1957, ganhou do Município de Palmeira o distrito de Guaragi.

    A Lei n.° 4.556, de 13 de março de 1962, criou o distrito de Periquitos, passando o Município a ser composto de 5 distritos: Ponta Grossa (sede), Guaragi, Itaiacoca, Periquitos e Uvaia.

    A Comarca foi criada pela Lei provincial número 469, de 18 de abril de 1876, sendo instalada em ato solene, a 16 de dezembro do mesmo ano. A história registra, entretanto, que por Ato de 16 de abril de 1877 voltou a Termo de Castro, reconquistando, pouco depois, a categoria de Comarca pela Lei n.° 572, de 8 de abril de 1889. Desde 13 de março de 1962 é de 4.ª entrância.

    Fonte: IBGE

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