Guia da cidade - CLEVELANDIA


Detalhes da cidade: CLEVELANDIA-PR


  • Cidade: CLEVELANDIA - Estado: PR
  • DDD: 46
  • Região: Palmas
  • População: 16.559 habitantes (Homens: 50% / Mulheres: 53%)
  • Homens: 8.357
  • Mulheres: 8.715
  • Total de domicílios: 5.273
  • Distância da capital (em km): 338
  • Área (km²): 7.046
  • Densidade demográfica: 242
  • Frota de veículos: 7.150
  • Indústrias: 256
  • Serviços: 570
  • Agronegócios: 25
  • Comércio: 639
  • Número de empresas: 1.490
  • Serviços de saúde: 33
  • Agências bancárias: 4
  • Educação: 14
  • Administração pública: 3
  • Atividades financeiras: 8
  • Correios e telecomunicações: 1
  • Transportes: 94
  • Alojamento: 6
  • Alimentação: 78
  • Comércio e reparo de veículos: 96
  • Serviços em geral: 233
  • Indústria extrativa: 3
  • Construção: 38
  • Reciclagem: Não informado
  • Eletricidade, gás e água: 1
  • Indústrias em geral: 214
  • Comércio atacadista: 40
  • Comércio varejista: 599


  • CLEVELÂNDIA PARANÁ Monografia - Série B - nº 086 Ano: 1966

    Desde o século XVII sabia-se da existência de extensos campos ao sul do Iguaçu, separados de Guarapuava por um sertão de poucas léguas de largura à margem daquele rio. As primeiras penetrações nos Campos de Biturunas, hoje Campos de Palmas, ocorreram quando as bandeiras paulistas tentavam atingir as regiões do Goyo-Eu ( rio Uruguai ) e iam ao ataque das Missões do Uruguai .

    Em 1759, ao proceder-se à demarcação da fronteira, eram evidentes os sinais do domínio português na região de Palmas. Várias expedições foram organizadas com o objetivo de explorar o território e descobrir um caminho que ligasse os Campos de Guarapuava com o norte do Rio Grande do Sul.

    Em 1839, as bandeiras de Joaquim Teixeira do Santos e Pedro de Siqueira Côrtes, oriundas de Guarapuava, penetraram no sertão e alcançaram os Campos de Palmas, dando início à fundação de fazendas. A disputa pela primazia do local conquistado trouxe a desarmonia entre os dois grupos, havendo, então , a necessidade de um árbitro para demarcar as terras de cada um. A 28 de maio de 1840, chegaram ao lugar da contenda dois árbitros, Dr. João da Silva Carrão e José Joaquim Pinto Bandeira, vindos de Curitiba. As terras em litígio foram divididas pelo ribeiro Caldeiras: as de Pedro de Siqueira Côrtes para o oeste ( Alagoas ou Lagoa ) e as de Joaquim Ferreira dos Santos para o leste ( Arrachamento Velho )

    Dois fatores dificultavam grandemente os esforços dos primitivos ocupantes do lugar. De um lado, a pretensão argentina de estender os limites de seu domínio territorial; de outro, a hostilidade permanente dos indígenas. Em 1895, foi resolvida a Questão das Missões, graças à arbritagem do então Presidente da República dos Estados Unidos da América do Norte, Grever Cleveland, que reconheceu como território brasileiro a vasta região dos Campos de Palmas.

    O povoamento dos Campos de Palmas de Baixo, onde hoje se localiza o Município de Clevelândia, data da época da Guerra do Paraguai, quando foi destacada uma força de Guarda Nacional para guarnecer a fronteira. Com o prolongamento da guerra, os alojamentos provisórios dos praças transformaram-se em habitações permanentes, as quais foram aumentando e dentro de alguns anos constituíram o Arraial.

    Gentílico: clevelandense

    O município de Clevelândia que no início seu território se estendia desde seus limites com Palmas até Capanema, está situado na região de Palmas, que historicamente, foi percorrida pelos sertanistas à procura de um caminho que melhorasse a vazão do comércio de tropas pelos idos de 1839. Primitivamente habitada por indígenas e posteriormente por colônias militares, que foram criadas para defesa do território brasileiro de argentinos e paraguaios, Clevelândia teve origem em um alojamento provisório de soldados que com o tempo foi se transformando em habitações definitivas.

    Pela atual Avenida Nossa Senhora da Luz, que no início era a única via, passaram os desbravadores e colonizadores da região sudoeste do Paraná, que a partir dos anos 1940, oriundos dos estados de Santa Catarina e mais principalmente do Rio Grande do Sul, vieram em busca de dias melhores para suas famílias.

    Formação Administrativa

    A freguesia foi criada com a denominação de Bela Vista de Palmas, pela Lei provincial nº 789, de 16 de outubro de 1884. A 28 de junho de 1892 (Lei nº.28), teve predicamento de vila, recebendo a denominação de Clevelândia, pela Lei nº 862, de 29 de março de 1909, em homenagem ao Presidente Cleveland, árbitro solucionador da questão Brasil-Argentina. Com a criação do território Federal do Iguaçu pelo Decreto-lei nº 5 812, de 13 de setembro de 1943, o Município de Clevelândia passou a integrá-lo. Extinto o território, o Município voltou a pertencer ao Estado do Paraná ( Decreto-lei nº 533, de 21 d e novembro de 1946 ), sendo reintegrado no dia 30 do mesmo mês e ano.

    Em 10 de outubro de 1947 foi criado o distrito judiciário de Bom Retiro, hoje Pato Branco que em 30 de outubro de 1951 foi elevado a categoria de muniípio e, sua instalação deu-se em 14 de dezembro de 1952.

    Em 25 de julho de 1960, perdeu os distritos de Vitorino e Mariópolis, desmembrados para formar novos municípios. Compõe-se atualmente dos distritos de Clevelândia (sede), Coronel Firmino Martins e São Francisco de Sales. É sede de comarca, criada pelo Decreto nº 789, de 16 de outubro de 1884.

    Fonte: IBGE

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