Guia da cidade - BARRA DO CORDA


Detalhes da cidade: BARRA DO CORDA-MA


  • Cidade: BARRA DO CORDA - Estado: MA
  • DDD: 99
  • Região: Alto Mearim e Grajaú
  • População: 88.212 habitantes (Homens: 48% / Mulheres: 48%)
  • Homens: 42.416
  • Mulheres: 41.925
  • Total de domicílios: 22.027
  • Distância da capital (em km): 345
  • Área (km²): 79.624
  • Densidade demográfica: 106
  • Frota de veículos: 16.487
  • Indústrias: 169
  • Serviços: 965
  • Agronegócios: 76
  • Comércio: 1.345
  • Número de empresas: 2.555
  • Serviços de saúde: 26
  • Agências bancárias: 4
  • Educação: 32
  • Administração pública: 13
  • Atividades financeiras: 2
  • Correios e telecomunicações: 3
  • Transportes: 75
  • Alojamento: 16
  • Alimentação: 51
  • Comércio e reparo de veículos: 151
  • Serviços em geral: 592
  • Indústria extrativa: 2
  • Construção: 52
  • Reciclagem: 2
  • Eletricidade, gás e água: 2
  • Indústrias em geral: 111
  • Comércio atacadista: 85
  • Comércio varejista: 1.260


  • Barra do Corda Maranhão - MA

    Histórico

    Pouco se sabe com absoluta certeza a respeito do povoamento do território do atual Município. Segundo versão das mais antigas, considera-se como fundador de Barra do Corda o cearense Manoel Rodrigues de Melo Uchoa.

    O território constituía domínio de tribos canelas, do tronco dos gês e guajajaras, da linha Tupi. Nos anos que se seguiram à Independência, Melo Uchoa, por questões de família, foi ter a Riachão, no Estado do Maranhão. Em suas viagens a São Luís, estabeleceu boas relações de amizade com cidadãos de prol, entre os quais o Cônego Machado. Orientado por este, ao que parece, foi levado a escolher um local, entre a Chapada, hoje Grajaú, e Pastos Bons, para lançar as bases de uma povoação, ou mesmo com finalidades políticas, para evitar que os eleitores dispersos na região tivessem que percorrer grandes distâncias.

    Em 1835, impondo a si e a sua própria família os maiores sacrifícios, Melo Uchoa embrenhava-se na mata, por muito tempo, acompanhado apenas de um escravo e, mais tarde, por alguns índios canelas, chamados "mateiros". Melo Uchoa, por certo margeou o rio Corda, ou "das Cordas", até a sua embocadura, chegando ao local que escolheu para fundar a nova cidade, atendendo não só às condições topográficas como as comodidades relativas ao suprimento de água potável e ainda à possibilidade de navegação fluvial até São Luís.

    Sua esposa, D. Hermínia Francisca Felizarda Rodrigues da Cunha, fazendo-se acompanhar de seu compadre Sebastião Aguiar, foi a sua procura, viajando até a fazenda "Consolação", onde, devido ao adiantado estado de gestação em que se encontrava, viu-se obrigada a permanecer; Sebastião Aguiar ordenou ao escravo Antônio Mulato que prosseguisse na busca de Uchoa. O encontro não tardou muito e, em breve, estavam todos reunidos. Melo Uchoa relatou suas aventuras, informando sobre a planície cortada por dois rios, considerando-a o lugar apropriado para a povoação desejada.

    Ao dar sua esposa à luz uma menina, Melo Uchoa exclamou: "Feliz é a época que atravesso. A providência acaba de me agraciar com duas filhas risonhas e diletas - a Altina Tereza e a futura cidade, que edificarei". Ao voltar ao local onde pretendia construir a nova cidade, já agora acompanhado de sua família, alguns amigos e índios, levantou um esboço topográfico, detalhando os contornos da última curva do Corda e mais acidentes locais. Mais tarde, levou o "croquis" ao conhecimento do Presidente da Província, Antônio Pedro da Costa Ferreira, por intermédio de outro prestimoso amigo, o Desembargador Vieira. Assim teve início a fundação de Barra do Corda, em 1835.

    Melo Uchoa tinha o posto de Tenente de Primeira Linha e foi precursor da abertura de estradas e da proteção aos índios, no século passado, sendo o primeiro encarregado desse serviço. Construiu a primeira estrada entre Barra do Corda e Pedreiras, com 240 quilômetros de extensão. Faleceu paupérrimo, em Barra do Corda, segundo consta, em 7 de setembro de 1866, deixando sete filhos.

    Colaborando com o fundador, após sua morte, empenharam-se no desenvolvimento de Barra do Corda, entre outros, Abdias Neves, Frederico Souza Melo Albuquerque, Isaac Martins, Frederico Figueira Fortunato Fialho, Anibal Nogueira, Vicente Reverdoza e Manoel Raimundo Maciel Parente.

    Este último, um dos baluartes do desenvolvimento de Barra do Corda, é considerado, por alguns, como o seu fundador, mas é fora de dúvida que tal prerrogativa pertence a Melo Uchoa que tem seu nome na principal praça da cidade, num povoado e na maior aldeia de índios guajajaras.

    O território do Município recebeu sucessivamente as denominações de Missões, Vila de Santa Cruz, Santa Cruz da Barra do Corda e Barra do Rio das Cordas. Fato de grande repercussão ligado à história do Município foi o massacre da colônia Alto Alegre pelos índios, em 13 de março de 1901, no qual pereceram mais de 200 pessoas, entre as quais frades e freiras. Mais recentemente teve Barra do Corda sua vida conturbada por ocasião dos movimentos revolucionários de 1924 e 1930.

    Gentílico: barra-cordense

    Formação Administrativa

    Distrito criado com a denominação de Barra do Corda, pela lei provincial nº 368, de de 24-07-1854, subordinado ao município de Chapada.

    Elevado à categoria de vila com a denominação de Barra do Corda, pela lei provincial nº 342, de 31-05-1854, desmembrado de Chapada. Sede na atual vila de Barra do Corda. Instalado em 28-05-1854.

    Pela lei municipal de 06-06-1896, é criado o distrito de Curador e anexado ao município de Barra do Corda.

    Pela lei municipal de 09-06-1907. São criados os distritos de Axixá, Leandro e Papagaio e anexados ao município de Barra do Corda.

    Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município aparece constituído de 5 distritos: Barra do Corda, Curador, Axixá, Leandro e Papagaio.

    Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído do distrito sede. Não figurando os distritos da divisão de 1911.

    Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município aparece constituído 2 distritos: Barra do Corda e Curador.

    Pelo decreto-lei estadual nº 820, de 31-12-1943, desmembrado de Barra do Corda o distrito de Curador. Elevado à categoria de município.

    No quadro fixado, para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído do distrito sede.

    Pela lei estadual nº 269, de 31-12-1948, são criados os distrito de Boa Esperança do Mearim, Leandro, Papagaio e Resplandes e anexados ao município de Barra do Corda.

    Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município de Barra do Corda é constituído de 5 distritos: Barra do Corda, Boa Esperança do Mearim, Leandro, Papagaio e Replandes.

    Pela lei estadual nº 1139, de 27-04-1954, desmembra do município de Barra do Corda o distrito de Boa Esperança do Mearim. Elevado à categoria de município com a denominação de Esperantinópolis.

    Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 4 distritos: Barra do Corda, Leandro, Papagaio e Resplandes.

    Assim permanecendo em divisão territorial datada de 17-I-1991.

    Pela lei estadual nº 6201, de 10-11-1994, desmembra do município de Barra do Corda o distrito de Resplandes. Elevado à categoria de município com a denominação de Fernando Falcão.

    Em divisão territorial datada de 15-VII-1997, o município é constituído de 2 distritos: Barra do Corda e Papagaio.

    Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.

    Fonte: IBGE

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