Guia da cidade - VITORIA


Detalhes da cidade: VITORIA-ES


  • Cidade: VITORIA - Estado: ES
  • DDD: 28
  • Região: Vitória
  • População: 362.097 habitantes (Homens: 43% / Mulheres: 49%)
  • Homens: 156.518
  • Mulheres: 176.756
  • Total de domicílios: 110.275
  • Distância da capital (em km): Não informado
  • Área (km²): 934
  • Densidade demográfica: 35.690
  • Frota de veículos: 176.523
  • Indústrias: 3.596
  • Serviços: 23.903
  • Agronegócios: 69
  • Comércio: 12.639
  • Número de empresas: 40.207
  • Serviços de saúde: 1.464
  • Agências bancárias: 116
  • Educação: 1.002
  • Administração pública: 220
  • Atividades financeiras: 1.099
  • Correios e telecomunicações: 110
  • Transportes: 896
  • Alojamento: 122
  • Alimentação: 3.080
  • Comércio e reparo de veículos: 1.218
  • Serviços em geral: 14.576
  • Indústria extrativa: 92
  • Construção: 1.717
  • Reciclagem: 40
  • Eletricidade, gás e água: 30
  • Indústrias em geral: 1.717
  • Comércio atacadista: 2.347
  • Comércio varejista: 10.292


  • Vitória

    Espírito Santo - ES

    Histórico

    O início da história de nossa Capital data do segundo quartel do século XVI, quando a carta régia de 1º de janeiro de 1534, surpreendendo Vasco Fernandes Coutinho, no seu solar em Alenquer, tornava-o donatário de uma das capitanias na costa brasileira.

    O título régio expedido de Évora fora registrado a 25 de setembro e confirmado em 7 de outubro, tudo do ano de 1534.

    Reunindo uns sessenta homens, entre fidalgos e criados Del Rei, alinhando-se entre aqueles D. Jorge de Meneses e D. Simão do Castelo Branco, que por mandato de Sua Alteza iam cumprir suas penitências a estas partes, e equipada a caravela de quatro mastros com tudo que se fazia necessário à empresa que ia empreender, deixou o fidalgo lusitano a sua pátria. Navegava rumo ao Ocidente, para se apossar de sua donatária de cinquenta léguas de terra na dita costa do Brasil.

    Figuravam como divisas da capitania, no litoral, o Rio Mucuri, ao norte, o Rio Itabapoana.

    No dia 23 de maio de 1535, domingo, a nau Glória, orientando-se pela serra do Mestre Álvaro, que se erguia no horizonte, recortando-se contra o céu, atravessou a barra de nossa baía, ancorando numa pequena enseada situada à esquerda, nas fraldas do morro da Penha, ao norte do morro de João Moreno. Julgaram ser a baía um grande rio. Os colonizadores deram à terra o nome de Espírito Santo, em vista da celebração, naquela data, da festa do Divino Espírito Santo, pela igreja católica.

    O desembarque não se fez com facilidade, pois os aborígines, em defesa de sua terra, lutaram com ardor, armados de arcos e flechas, atirando suas setas em direção às embarcações. Houve necessidade de fazerem-se troar as duas peças de artilharia que guarneciam a caravela, para que os Goitacazes debandassem, permitindo a posse da terra por Vasco Fernandes Coutinho.

    Iniciava-se então o povoamento do solo espírito-santense, com as suas primeiras cabanas e culturas agrícolas e tendo pouco depois a uni-las o vínculo religioso representado por uma bizarra igrejinha, que recebia por patrono São João, em memória do monarca reinante. Recebera aquele primeiro núcleo de colonização o nome de Vila de Nossa Senhora da Vitória, devoção particular do donatário.

    Reconhecendo o perigo representado pelos silvícolas, assim como a possibilidade de incursão de piratas, que infestavam as águas do Atlântico, naquela época, Vasco Fernandes Coutinho lançou-se à construção de um forte em local estratégico, situado, mais ou menos, onde se ergue hoje o Quartel de Piratininga.

    Animado pelas autorizações contidas na carta régia de D. João III, que lhe assegurava direito sobre todas as conquistas levadas a efeito sertão adentro, cuidou logo Vasco Fernandes Coutinho de mandar fazer levantamento nas circunvizinhanças e mesmo no interior.

    Arregimentados os colonizadores mais destemidos, estes, seguindo o caminho líquido que julgavam ser um rio, subiram pela barra, sob a ação hostil dos Goitacazes, descobrindo uma grande ilha que chamaram ilha de Santo Antônio, por ser o dia 13 de junho de 1535. O desembarque se efetuou próximo a uma ilhota que depois se chamou Caleiras ou Caieiras, como é conhecida, até hoje. Esse local se situa na faixa insular onde se ergue em nossos dias o bairro de Santo Antônio, parcializando-se assim a denominação com que se batizou toda a ilha, no histórico dia de Santo Antônio do remoto 1535.

    Gentílico: capixaba ou vitoriense

    Formação Administrativa

    Elevado à categoria de vila em 1545.

    Elevado à condição de cidade, por decreto de 24-02-1823. Confirmada por carta de lei de 18-03-1823.

    Por decreto provincial nº 5, de 16-12-1837, é criado o distrito de Carapina e anexado ao município de Vitória.

    Pela resolução provincial nº 9, de 27-08-1846, é criado o distrito de Queimado e anexado ao município de Vitória.

    Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 3 distritos: Vitória, Carapina e Queimado.

    Pela lei estadual nº 1445, de 10-07-1924, são criados os distritos de Argolas e Jucu e anexados ao município de Vitória.

    Pelo decreto estadual nº 1102, de 27-04-1931, o município de Vitória adquiriu o distrito de Vila Velha desmembrado do extinto município de Espírito Santo.

    Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 7 distritos Vitória, Argolas, Carapina, Espírito Santo, Jucu, Queimado e Vila Velha.

    Pelo decreto estadual nº 5041, de 11-07-1934, of. nº 3034, de 25-11-1943, pelo DEE do Espírito Santo dirigido ao IBGE e protocolo SG sob o nº 6676, desmembra do município de Vitória os distritos de Espírito Santo, Argola e Jucu. Para formar o município de Espírito Santo. Sob o mesmo decreto foi restabelecido o município de Vila Velha.

    Em divisões territoriais datadas de 31-12-1936 e 31-12-1937, o município é constituído de 3 distritos: Vitória, Carapina e Queimado.

    Pelo decreto-lei estadual nº 15.177, de 31-12-1943, o município de Espírito Santo, foi extinto sendo seu território anexado ao município de Vitória com a denominação de Espírito Santo de Vitória. Sob o mesmo decreto é criado o distrito de Goiabeiras e anexado ao município de Vitória e ainda desmembra do município de Vitória os distritos de Carapina e Queimado sendo anexado ao município de Serra.

    No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 4 distritos: Vitória, Argolas, Espírito Santo de Vitória e Goiabeiras.

    Por ato das disposições constitucionais transitórias, promulgado em 26-07-1947, desmembra do município de Vitória os distritos de Espírito Santo de Vitória e Argolas. Para formar o novo município de Espírito Santo de Vitória.

    Em divisão territorial datada de 01-07-1960, o município é constituído de 2 distritos: Vitória e Goiabeiras.

    Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.

    Fonte: IBGE

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