Guia da cidade - MONTENEGRO


Detalhes da cidade: MONTENEGRO-RS


  • Cidade: MONTENEGRO - Estado: RS
  • DDD: 51
  • Região: Montenegro
  • População: 65.264 habitantes (Homens: 45% / Mulheres: 47%)
  • Homens: 29.637
  • Mulheres: 30.575
  • Total de domicílios: 20.206
  • Distância da capital (em km): 44
  • Área (km²): 4.200
  • Densidade demográfica: 1.434
  • Frota de veículos: 35.099
  • Indústrias: 807
  • Serviços: 2.606
  • Agronegócios: 35
  • Comércio: 2.508
  • Número de empresas: 5.956
  • Serviços de saúde: 107
  • Agências bancárias: 8
  • Educação: 73
  • Administração pública: 10
  • Atividades financeiras: 49
  • Correios e telecomunicações: 26
  • Transportes: 288
  • Alojamento: 22
  • Alimentação: 509
  • Comércio e reparo de veículos: 332
  • Serviços em geral: 1.182
  • Indústria extrativa: 23
  • Construção: 242
  • Reciclagem: 10
  • Eletricidade, gás e água: 9
  • Indústrias em geral: 523
  • Comércio atacadista: 330
  • Comércio varejista: 2.178


  • MONTENEGRO RIO GRANDE DO SUL Monografia - nº 574 Ano: 1974

    HISTÓRICO O PRIMEIRO povoador conhecido é Inácio César de Mascarenhas, paulista de origem, que se apossou das terras, vendendo-as, em 1758, ao capitão José Antônio Quibedes. Este tratou de legalizar a posse, o que conseguiu através de uma concessão de sesmaria, em 1764. À propriedade, devido ao cerro que lá existia, deu o nome de Fazenda de Montenegro, origem do topônimo atual.

    A Quibedes sucederam outros sesmeiros no período que vai de 1768 a 1820, constituindo assim a fazenda, a célula da qual surgiu o Município, cujo povoamento foi feito, de início, com elementos açorianos, paulistas e catarinenses.

    Os índios, porém, constituíam naquela época constante ameaça aos habitantes da região. Aproveitando a ausência dos homens em suas ocupações cotidianas, roubavam, destruíam os povoados nascentes, matavam e não raro levavam mulheres e crianças. Para contê-los foram organizadas "bandeiras", cujo principal objetivo era afugentá-los. Podem ser citadas a de 1832, a cargo de Custódio Machado e dois anos mais tarde, a de Manuel José de Simas.

    Por essa época, chegaram os irmãos João e Augusto Brochier, franceses que se embrenhando nos sertões, lá ficaram, deixando enorme descendência. Fixaram-se nas nascentes de um arroio, ao qual foi dado o nome de Arroio dos Franceses. Catequizaram os índios, implantaram lavouras, instalaram serrarias, povoaram a colônia.

    A Guerra dos Farrapos teve também como palco as terras do Município. Entre os heróis locais, citam-se: José Garcia, Manuel Jacinto e coronel Francisco Pedro de Abreu.

    Outro núcleo populacional surgido nesse período, foi o "Passo do Tristão", assim chamado, pelo fato de Tristão José Fagundes transportar passageiros de uma para outra margem do rio Caí. Mas Tristão foi mais longe. Planejou um lugarejo (origem da atual cidade), organizando uma planta em que figuravam três ruas principais e cinco transversais.

    Em 1.840, Guilherme Winter se antecipava à colonização sistemática que viria depois, adquirindo terras no Maratá.

    A 13 de novembro de 1847, a Lei provincial n° 80 criava a primeira escola pública.

    Em 1855, um contrato entre o Governo Imperial e o Conde Paulo de Montravel estatuía que seriam vendidas ao segundo as terras situadas entre o rio Caí e o arroio Maratá, sob a condição de serem colonizadas em 5 anos, a partir da medição e demarcação. À nova colônia de Santa Maria da Soledade acorreram agricultores de São Leopoldo. Mais tarde vieram holandeses, suíços, franceses, italianos e poloneses.

    Enfrentando inúmeras dificuldades, o empreendimento não foi avante. O contrato foi rescindido, a firma indenizada e as terras voltaram ao Governo.

    O malogro, porém, não impediu que a colonização prosseguisse.

    Em 1856, Andreas Rochemburger e Pedro Schreiner fundavam a Colônia Maratá. No ano seguinte Lothar de la Rue organizou a de Piedade e em 1861, as de Schweitzer e São Vendelino.

    Entrementes, crescia o povoado de Passo do Tristão, sendo ali construída, em 1855, uma capela curada sob o orago de São João. Em 1863, foi aberto o Passo das Laranjeiras no mesmo local do Passo do Tristão. Em 1870, mediam-se e demarcavam-se terras nas colônias Conde d'Eu e Princesa Isabel. Os alemães chegavam a Maratá e a freguesia, que havia sido criada em 1867, foi elevada à categoria de Vila com o nome de São João de Montenegro.

    E daí, não mais parou o crescimento do Município. Nem mesmo os movimentos revolucionários, advindos posteriormente, abalaram a paz e a prosperidade que Montenegro passou a desfrutar entre os mais importantes centros econômicos da região.

    Formação Administrativa O DISTRITO de Montenegro foi criado pela Lei provincial n.° 630, de 18 de outubro de 1867, e o Município, com a denominação de São João de Montenegro e território desmembrado do de Triunfo, pela de n.° 885, de 5 de maio de 1873. Sua instalação verificou-se no dia 4 de agosto do mesmo ano. A criação do distrito-sede foi confirmada pelo Ato municipal de 23 de agosto de 1892.

    Na divisão administrativa de 1911, o Município de São João de Montenegro figura com os distritos de São João de Montenegro, Brochier, Harmonia, Badenserberg, Bom Princípio, Campestre, São Vendelino e São Salvador.

    O Decreto estadual n.° 2.026, de 14 de outubro de 1913, concedeu foros de cidade a sede municipal de São João de Montenegro, cujo topônimo o Decreto estadual n.° 1, de 20 de janeiro de 1916, simplificou para Montenegro. Voltou mais tarde a ser chamado São João de Montenegro, aparecendo no Censo de 1920, com os distritos de São João de Montenegro, Brochier, Harmonia, Bom Princípio, Campestre, São Vendelino, São Salvador e acrescido dos de Barão e Poço das Antas.

    Nos quadros da divisão administrativa de 1933, nota-se a ausência de Campestre e surgem os distritos de Estação Maratá, Estação São Salvador, Nova Sardenha e Paraci Novo.

    Pelo Decreto n.° 2, de 28 de fevereiro de 1936, e nas divisões territoriais de 31 de dezembro de 1936 e 1937, Estação Barão e Estação Maratá, foram simplificadas para Barão e Maratá, não constando na relação dos distritos o de Nova Sardenha, extinto ou anulado. No anexo ao Decreto estadual n.°

    7.199 de 31 de março de 1938, seu topônimo encontra-se reduzido para Montenegro e o Município e formado pelos distritos de Montenegro, Maratá, Harmonia, Barão, Bom Princípio, São Salvador (ex-Estação São Salvador), São Vendelino, Natal (ex-São Salvador ), Brochier, Poço das Antas, Paraci Novo. Em 1944, pelo Decreto-lei n.° 720, de 29 de dezembro, o distrito de Natal teve seu nome alterado para Tupandi.

    A Lei estadual n.° 2.603, de 28 de janeiro de 1955, transferiu para o Município de Caí atual São Sebastião do Caí), os distritos de Bom Princípio e São Vendelino.

    Em 9 de outubro de 1963, de acordo com a Lei n.° 4.577, foram desanexados de Montenegro, os distritos de Barão, Poço das Antas e São Salvador, que formaram o Novo Município de Salvador do Sul.

    Na Divisão Territorial de 1965 a formação de Montenegro e a seguinte: distrito-sede, Brochier, Harmonia, Tupandi, Maratá, Paraci Novo e Pesqueiro, o último criado pela Lei n.° 1.270, de 3 de setembro de 1961.

    Esta composição permanece, exceção feita ao distrito de Pesqueiro, anulado pela Lei municipal n.° 1.836, de 17 de fevereiro de 1969.

    A LEI provincial n.° 995, de 1.° de maio de 1875, criou a Comarca que, de acordo com os quadros de divisão territorial datados de 31 de dezembro de 1936 e 1937, bem como o anexo ao Decreto estadual n.° 7.199, de 31 de março de 1938, e formada unicamente do termo judiciário de Montenegro.

    Atualmente e Comarca de 3.ª entrância e abrange os municípios de Montenegro e Salvador do Sul.

    Fonte: IBGE

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