Guia da cidade - LORENA


Detalhes da cidade: LORENA-SP


  • Cidade: LORENA - Estado: SP
  • DDD: 12
  • Região: Guaratinguetá
  • População: 88.706 habitantes (Homens: 45% / Mulheres: 49%)
  • Homens: 40.196
  • Mulheres: 43.040
  • Total de domicílios: 25.279
  • Distância da capital (em km): 179
  • Área (km²): 4.138
  • Densidade demográfica: 2.012
  • Frota de veículos: 35.407
  • Indústrias: 606
  • Serviços: 2.585
  • Agronegócios: 280
  • Comércio: 3.261
  • Número de empresas: 6.732
  • Serviços de saúde: 74
  • Agências bancárias: 10
  • Educação: 120
  • Administração pública: 11
  • Atividades financeiras: 23
  • Correios e telecomunicações: 9
  • Transportes: 169
  • Alojamento: 20
  • Alimentação: 757
  • Comércio e reparo de veículos: 344
  • Serviços em geral: 1.048
  • Indústria extrativa: 4
  • Construção: 155
  • Reciclagem: 14
  • Eletricidade, gás e água: 11
  • Indústrias em geral: 422
  • Comércio atacadista: 232
  • Comércio varejista: 3.029


  • LORENA SÃO PAULO

    HISTÓRICO

    A fixação dos primeiros povoadores ocorreu em função da travessia do rio Paraíba pêlos bandeirantes e viajantes que demandavam a Minas Gerais, onde foi instalado um primitivo Porto, denominado Guaypacaré.

    Os documentos mais antigos indicam que a povoação surgiu no fim do século XVII, provavelmente em 1695, junto ao Porto, com as roças de Bento Rodrigues Caldeira, João de Almeida e Pedro da Costa Colaço.

    Em 1705, estes roceiros construíram, por meio de doações, a Capela de Nossa Senhora da Piedade, substituída anos mais tarde, no período áureo da cafeicultura, por uma catedral.

    Inicialmente conhecida por Sertão de Guaratinguetá, a povoação adotou, sucessivamente, as denominações Guaypacaré que, segundo Theodoro Sampaio, é de origem indígena e significa braço de lagoa torta; Hepacaré, corruptela da anterior, todavia definida por Azevedo Marques como lugar das goiabeiras, e Nossa Senhora da Piedade, quando foi elevada à categoria de Freguesia, em 1718.

    O topônimo definitivo, Lorena, foi adotado somente em 1778, em homenagem ao Capitão General Bernardo José de Lorena, que elevou a Freguesia à categoria de Vila.

    No período da cafeicultura do Vale do Paraíba, em meados do século XIX, Lorena atingiu uma das fases mais prósperas de sua economia, quando sua aristocracia, representada pelo Conde de Moreira Lima, Barão de Bocaina, Viscondessa de Castro Lima e Barão de Santa Eulália, entre outros, motivou as atividades comerciais no Porto de Lorena, onde foi construída, pelos escravos, uma ponte de madeira sobre

    o rio. Em 1906, uma enchente desviou o curso do rio que passava na frente da igreja, para o local definitivo. Com a decadência do café, ocorreu um intenso êxodo da população urbana e rural, em busca de zonas pioneiras no Oeste Paulista. Os remanescentes dedicaram-se à policultura, onde a cana-de- açúcar e arroz tiveram maior destaque. Data do fim do século XIX a fundação do Engenho Central de Lorena, que mais tarde passou a pertencer à Societe de Sucreries Brésiliennes.

    A retomada do progresso iniciou-se, porém, em 1925 com a chegada de famílias mineiras, transformando as velhas propriedades rurais em fazendas de criação.Em 1937 a cidade torno-se sede do Bispado e foi criada a Diocese de Lorena abrangendo 11 municípios. Anos mais tarde, a implantação da Rodovia Presidente Dutra (BR-117), ligando São Paulo ao Rio de Janeiro, possibilitou a industrialização do vale, sendo instaladas em Lorena, unidades de químicas, explosivos, condutores elétricos, entre outras. Na cidade há ainda o antigo Horto Florestal criado em 1934 com uma área verde de 250 hectares. A antiga catedral está localizada no centro do município e é a mais importante.Algumas das das construções mais antigas de Lorena têm grande importância cultural para a história da cidade como: O casarão que atualmente abriga o Museu Municipal;O solar do Conde Moreira Lima(onde pernoitou dom Pedro II, aprincesa Isabel);o Santuário de São Benedito;a Santa Casa de Misericórdia , fundada em 1867.

    GENTÍLICO: LORENENSE

    FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA

    Distrito criado com a denominação de Nossa Senhora da Piedade, por provisão de 1718, Município de Guaratinguetá.

    Elevado à categoria de vila com a denominação de Lorena, por Portaria de 06 de setembro de 1788, desmembrado de Guaratinguetá. Constituído do Distrito Sede.

    Decreto no 180, de 18 de junho de 1842, anexa o Município de Lorena a Província do Rio de Janeiro.

    Decreto no 216, de 29 de agosto de 1842, anexo o Município de Lorena a Província de São Paulo.

    Cidade por Lei provincial nº 21 ou 541, de 24 de abril de 1856.

    Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o Município de Lorena se compõe do Distrito Sede. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o Município de Lorena permanece com o Distrito Sede.

    Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, bem como no quadro anexo ao Decreto -­lei Estadual nº 9073, de 31 de março de 1938, o Município de Lorena compreende o único termo judiciário da comarca de Lorena e se compõe de 1 Distrito, Lorena.

    No quadro fixado, pelo Decreto Estadual nº 9775, de 30 de novembro de 1938, para 1939-1943, o Município de Lorena é composto de 1 Distrito, Lorena - e é termo único da comarca de Lorena - termo este formado por 2 Municípios: Lorena e Piquete.

    Em virtude do Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de 1944, que fixou o quadro territorial para vigorar em 1945-1948, o Município de Lorena permanece do Distrito Sede.

    Assim figuramos quadros fixados pelas Leis nos 233, de 24-XII-1948 e 2456, de 30-XII-1953, para vigorar em 1949-1953 e 1954-1958, respectivamente, comarca de Lorena.

    Em divisão territorial datada de 01-VII-1960, o município é constituído do Distrito Sede.

    Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999.

    Fonte: IBGE

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