Guia da cidade - CONTAGEM


Detalhes da cidade: CONTAGEM-MG


  • Cidade: CONTAGEM - Estado: MG
  • DDD: 31
  • Região: Belo Horizonte
  • População: 663.855 habitantes (Homens: 45% / Mulheres: 48%)
  • Homens: 297.936
  • Mulheres: 316.096
  • Total de domicílios: 188.072
  • Distância da capital (em km): 16
  • Área (km²): 1.946
  • Densidade demográfica: 31.556
  • Frota de veículos: 267.955
  • Indústrias: 7.224
  • Serviços: 20.780
  • Agronegócios: 74
  • Comércio: 16.627
  • Número de empresas: 44.705
  • Serviços de saúde: 556
  • Agências bancárias: 54
  • Educação: 1.035
  • Administração pública: 27
  • Atividades financeiras: 324
  • Correios e telecomunicações: 173
  • Transportes: 2.418
  • Alojamento: 90
  • Alimentação: 2.979
  • Comércio e reparo de veículos: 3.136
  • Serviços em geral: 9.988
  • Indústria extrativa: 23
  • Construção: 1.824
  • Reciclagem: 102
  • Eletricidade, gás e água: 20
  • Indústrias em geral: 5.255
  • Comércio atacadista: 3.620
  • Comércio varejista: 13.007


  • Contagem

    Minas Gerais - MG

    Histórico

    A história de Contagem apresenta versões diversificadas sobre sua origem. Uma dessas versões, fala da existência de uma família com o sobrenome "Abóboras" que teria construído a igreja em torno da qual o município viria a surgir. Essa versão, e outras similares, não contam documentação suficiente para serem comprovadas. Assim, a versão mais aceita refere-se aos chamados registros, criados pela Coroa Portuguesa.

    Em 1701, a Coroa portuguesa mandou instalar um posto fiscal às margens do Ribeirão das Abóboras, nas terras da sesmaria do capitão João de Souza Souto Maior, com o objetivo de fazer a contagem do gado que vinha da região do Rio São Francisco em direção à região das minas (Ouro Preto e Mariana).

    Como acontecia em todos os pontos que ofereciam boas oportunidades de lucro, a partir de 1716, no entorno do posto de registro, uma grande diversidade de pessoas foi dando vida à população: senhores de escravos; proprietários de datas minerais à procura de braços e do gado para alimentação; patrulheiros; funcionários do Registro; delatores do transvio; religiosos, taberneiros, desocupados e vadios. E nas redondezas, ainda se assentavam pessoas que encontravam faixas de terras devolutas. Ali se comercializava vários tipos de gêneros, como gado, cavalos e potros; barras de ouro; ouro em pó para ser trocado por dinheiro ou com os guias, para casa de fundição de Sabará.

    Entretanto, esse comércio era precário. Consta que o volume de ouro em pó estocado no Registro das Abóboras era pequeno em relação aos volumes estocados em outros postos fiscais da Capitania, na Comarca de Sabará.

    Assim, o povoado que surgiu em torno do entreposto não se expandiu como núcleo urbano, atrofiando-se com o fechamento do posto, ocorrido por volta do ano de 1759. O local do posto, que ficou conhecido como Casa do Registro, é atualmente a Casa da Cultura.

    Mas, nas proximidades daquele posto, em terras de domínio público, desenvolveu-se outro povoado em torno de uma capelinha erguida em devoção ao Santo protetor dos viajantes, São Gonçalo do Amarante, ou Sam Gonçalo, em 1725.

    A construção de capelas e igrejas dedicadas a São Gonçalo era comum na época. Esse santo goza de grande prestígio entre a população portuguesa e a devoção a ele acompanhou o processo de colonização. De fato, na Capitania das Minas Gerais existia um grande número de povoações com o nome de São Gonçalo. São exemplos: São Gonçalo do Rio das Pedras, São Gonçalo da Ponte, São Gonçalo do Amarante, São Gonçalo do Brejo das Almas, São Gonçalo do Rio Abaixo, São Gonçalo do rio Peixe, São Gonçalo do Rio Preto, entre outras.

    Por serem tão numerosas, tornava-se necessário explicar qual seria qual, por um atributo do lugar. Por isso, Sam Gonçallo do Ribeirão das Abóboras, pelo fato de o povoado estar próximo a esse ribeirão e, como nas imediações havia ainda o registro fiscal, falava-se também Sam Gonçallo da Contage. Finalmente, para não ser confundido com outros registros ou contages da Capitania, vingou o nome Arraial de São Gonçalo da Contagem das Abóboras, ou apenas Contage das Abóboras.

    Este período caracteriza-se pelo arruamento tortuoso, grandes lotes com casas no alinhamento e profundos quintais arborizados com mangueiras e jabuticabeiras, por vezes fazendo divisa, ao fundo, com cursos de água; legando-nos um pequeno número de edificações que resistiram ao tempo e à especulação imobiliária, formando o que hoje se chama de sítio histórico.

    Esse arraial formou o núcleo original da formação de Contagem e corresponde à região da Sede Municipal. Daquela São Gonçallo, permaneceram parte da primitiva arborização, algumas edificações e objetos de arte sacra.

    Gentílico: contagense

    Formação Administrativa

    Distrito criado com a denominação de Contagem dos Abóboras ex-povoado, pela Lei Provincial n.º 671, de 29-04-1854, e Lei Estadual n.º 2, de 14-09-1891, subordinado ao município de Santa Quitéria.

    Elevado à categoria de vila com a denominação de Contagem, pela Lei Estadual n.º 556, de 30-08-1911, desmembrado dos municípios de Santa Quitéria e Sabará ou somente Santa Quitéria. Sede na antiga povoação de Contagem dos Abóboras. Constituído de 4 distritos: Contagem, Campanha, Vargem da Pantana (ex-Vargem do Pântano) e Vera Cruz.

    Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, a vila é constituída de 4 distritos: Contagem, Campanha, Vargem da Pantana e Vera Cruz.

    Assim permanecendo nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-IX-1920.

    Pela Lei Estadual n.º 843, de 07-09-1923, o distrito de Vera Cruz foi transferido da vila de Contagem para formar o novo município de Pedro Leopoldo. Pela mesma Lei, é criado o distrito de Neves, com terras desmembradas do distrito de Vera Cruz, sendo anexado à vila de Contagem. O distrito de Vargem da Pantana tomou o nome Ibiretê.

    Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, a vila é constituída de 4 distritos: Contagem, Campanha, Ibiretê (ex-Vargem da Pantana) e Neves.

    Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.

    Pelo Decreto-lei Estadual n.º 148, de 17-12-1938, a vila de Contagem é extinta, sendo seu território anexado ao município de Betim como simples distrito.

    No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de Contagem figura no município de Betim.

    Pelo Decreto-lei Estadual n.º 1.058, de 31-12-1943, o distrito de Contagem adquiriu parte do distrito sede do município de Belo Horizonte.

    No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o distrito de Contagem permanece no município de Betim.

    Elevado à categoria de município com a denominação de Contagem, pela Lei Estadual n.º 336, de 27-12-1948, desmembrado de Betim. Sede no antigo distrito de Contagem. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1949.

    Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído do distrito sede.

    Pela Lei Estadual n.º 1.039, de 12-12-1953, é criado o distrito de Parque Industrial (ex-povoado de cidade Industrial) e anexado ao município de Contagem.

    Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Contagem e Parque Industrial.

    Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

    Fonte: Contagem (MG). Prefeitura. 2013. Disponível em: http://www.contagem.mg.gov.br. Acesso em: set. 2013.

    Data de atualização: 02/09/2013

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